segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Talento relâmpago

Foto: Lucas Gaspari

Thiago Pombo só tem três anos no triathlon e coleciona títulos. Forte do baiano são a natação e a corrida

Na infância, uma promessa, literalmente. Vinte e um anos depois, a realidade. A relação do baiano Thiago Pombo com o triathlon começõu dessa forma. "Eu vi uma prova de triathlon quando tinha dez anos. Falei pra minha mãe que um dia ia fazer isso. Ela disse que eu estava louco", lembra.

E que história. Há apenas três anos competindo, Thiago Pombo saiu do anonimato para disputa de um Mundial. O triatleta de 21 anos viaja hoje para representar a Bahia no Mundial em Budapeste, Hungria, dia 12.

Por lá, Pombo vai encarar o tradicional percurso de 1500m de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida.

A ansiedade é grande. "É a minha primeira prova fora do país. Não conheço meus adversários, mas vou tranquilo para buscar o melhor resultado possível", admite. A meta é baixar a marca pessoal, de 2h01min. "Quero ver se faço em menos de duas horas".

Na viagem à Hungria, Pombo deve relembrar da carreira relâmpago. Em 2007, praticava corrida de rua e foi convidado para competir no triathlon. De cara, quinto lugar.

De lá pra cá, títulos brasileiro e sul-americano em 2009. Este ano, além da vaga no Mundial da Hungria, Pombo garantiu outra vaga em Mundiais, o de Clearwater, nos Estados Unidos, que será em novembro. "Nem esperava essa classificação porque a distância é muito menor e eu não estou treinando nesse sentido", explica. Nos Estados Unidos, ele vai competir em 1.900m de batação, 90km de ciclismo e 21km de corrida.

POPÓ
Nas indas e vindas, o baiano coleciona histórias para contar. Quando pequeno, começou na natação e teve a oportunidade de treinar junto com o futuro medalhista olímpico Edvaldo Valério, em 1999. "Era bom. E ele me deu várias caronas pra casa", diz.

Até boxe com o tricampeão mundial Popó, Pombo já treinou. "Cheguei a treinar com ele lá na Baixa de Quintas, mas minha mãe pediu pra eu largar o boxe depois de uma briga que tive", relembra.

No futuro, uma meta: as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. "Vou estar com 27 anos, que é o ápice de um triatleta", finaliza.

Fonte: Correio da Bahia
Texto: Cecílio Angelico

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